Evangelho segundo S. Marcos 9,30-37.
Naquele tempo, Jesus e os seus
discípulos atravessaram a Galileia, mas Ele não queria que ninguém o
soubesse,
porque ia instruindo os seus discípulos e dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens que o hão-de matar; mas, três dias depois de ser morto, ressuscitará.»
Mas eles não entendiam esta linguagem e tinham receio de o interrogar.
Chegaram a Cafarnaúm e, quando estavam em casa, Jesus perguntou: «Que discutíeis pelo caminho?»
Ficaram em silêncio porque, no caminho, tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior.
Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos.»
E, tomando um menino, colocou-o no meio deles, abraçou-o e disse-lhes:
«Quem receber um destes meninos em meu nome é a mim que recebe; e quem me receber, não me recebe a mim mas àquele que me enviou.»
porque ia instruindo os seus discípulos e dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens que o hão-de matar; mas, três dias depois de ser morto, ressuscitará.»
Mas eles não entendiam esta linguagem e tinham receio de o interrogar.
Chegaram a Cafarnaúm e, quando estavam em casa, Jesus perguntou: «Que discutíeis pelo caminho?»
Ficaram em silêncio porque, no caminho, tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior.
Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos.»
E, tomando um menino, colocou-o no meio deles, abraçou-o e disse-lhes:
«Quem receber um destes meninos em meu nome é a mim que recebe; e quem me receber, não me recebe a mim mas àquele que me enviou.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão 58; PL 57, 363
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão 58; PL 57, 363
«Quem receber um destes meninos em Meu nome é a Mim
que recebe»
Todos nós, cristãos, somos o corpo de Cristo e Seus
membros, afirma o apóstolo Paulo (1Co 12,27). Aquando da ressurreição de
Cristo, todos os Seus membros ressuscitaram com Ele; passando dos infernos para
a Terra, Ele fez-nos passar da morte para a vida. O termo «páscoa» em hebraico
significa passagem ou partida. Ora, este mistério é o da passagem do mal ao
bem. E que passagem! Do pecado para a justiça, do vício para a virtude, da
velhice para a infância. Refiro-me à infância que está ligada à simplicidade e
não à idade. Pois também as virtudes têm a sua idade própria. Ontem a
decrepitude do pecado conduzia-nos ao declínio. Mas a ressurreição de Cristo
faz-nos renascer na inocência das crianças. A simplicidade cristã torna sua a
infância.
A criança não sente rancor, não conhece a fraude, não ousa bater. Assim sendo, esta criança que é o cristão não se exalta se for insultada, não se defende se for despojada, não devolve os golpes se lhe baterem. O Senhor exige mesmo que ela reze pelos seus inimigos, que entregue a túnica e o casaco aos ladrões e que ofereça a outra face aos que a esbofeteiam (Mt 5,39ss).
A infância de Cristo ultrapassa a infância dos homens. [...] Esta deve a sua inocência à fraqueza, aquela à virtude. E ela é ainda digna de mais elogios: o seu ódio ao mal emana da vontade e não da impotência.
A criança não sente rancor, não conhece a fraude, não ousa bater. Assim sendo, esta criança que é o cristão não se exalta se for insultada, não se defende se for despojada, não devolve os golpes se lhe baterem. O Senhor exige mesmo que ela reze pelos seus inimigos, que entregue a túnica e o casaco aos ladrões e que ofereça a outra face aos que a esbofeteiam (Mt 5,39ss).
A infância de Cristo ultrapassa a infância dos homens. [...] Esta deve a sua inocência à fraqueza, aquela à virtude. E ela é ainda digna de mais elogios: o seu ódio ao mal emana da vontade e não da impotência.
Fonte: Evangelho Cotidiano - EAQ
Nenhum comentário:
Postar um comentário