Quaresma, Quarenta dias dedicados à
oração, à fraternidade e ao jejum!
Quantas Graças,
quanta alegria!
A todos vós chegue a voz jubilosa da Igreja, com as palavras que
um antigo hino coloca nos lábios de Maria Madalena, a primeira que encontrou
Jesus ressuscitado na manhã de Páscoa. Ela correu ao encontro dos outros
discípulos e, emocionada, anunciou-lhes: «Vi o Senhor!» (Jo 20, 18). Hoje também nós, depois de
termos atravessado o deserto da Quaresma e os dias dolorosos da Paixão, damos
largas ao brado de vitória: «Ressuscitou! Ressuscitou verdadeiramente! Aleluia!»
Eis que chegou o grande Dia esperado das nações, encontraram o
sepulcro vazio. Depois Jesus manifesta-Se a Madalena, às outras mulheres e aos
discípulos. A fé renasce mais viva e mais forte do que nunca, e já invencível
porque fundada sobre uma experiência decisiva: «Morte e vida combateram, mas o
Príncipe da vida reina vivo após a morte». Os sinais da ressurreição atestam a
vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, da misericórdia sobre a
vingança: «Vi o túmulo de Cristo, redivivo e glorioso; vi os Anjos que o
atestam, e a mortalha com as vestes». É um encontro que muda a vida: o encontro
com O Homem, que nos faz sentir toda a bondade e a verdade de Deus, que nos
liberta do mal, radicalmente, cura-nos completamente e restitui-nos a dignidade
eterna, porque é o próprio Deus que Se aproximou até ao ponto de entrar na
nossa humanidade.
Na
2ª Carta Pastoral de Dom Odilo, ele nos faz um apelo para que todos os batizados
revivam a fé como Dom gratuito de Deus e desfrutem das abundantes oportunidades
para alimentar e pedir a Deus que aumente nossa fé. Assim escreveu o Cardeal
Dom Odilo, que “Alguns livros básicos
deveriam estar presentes em todas as casas e acompanhar a vida das famílias e
pessoas no caminho de sua fé católica: a Bíblia; o Catecismo da Igreja
Católica; o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (em forma de perguntas e
respostas); Sou Católico, vivo a minha fé (da CNBB); o Youcat (Catecismo
Jovem). Cada família também deveria ter algum manual ou livro de orações, para
as orações diárias e as principais devoções católicas, que ajudam a cultivar e
preservar a fé católica e a transmiti-la às novas gerações”.
E
ainda: “Quero, pois, fazer um apelo,
que pode soar como um desafio: cada católico praticante, durante o ano, traga
para a prática da fé mais um irmão católico não praticante. Com todo o respeito
pela liberdade de consciência do próximo, mas também com todo o zelo de quem
quer lhe fazer um imenso bem, fale de sua fé, de nossa fé, das coisas bonitas
da fé da Igreja... Talvez, ninguém lhe tenha falado ainda! Sobretudo, procure
dar-lhe o testemunho de uma vida correta e feliz. Quem conseguir ajudar um
irmão a se aproximar mais da fé e da prática da religião, pode estar certo de
uma bendita recompensa de Deus!”
Diante
de tantos acontecimentos e preocupações de nossos pastores, não será possível
resistir a tantos sinais que manifestam o amor de Deus por nós. Com o olhar
atento às coisas do alto, convido a todos a se unirem com a Igreja que
apresenta tantas riquezas neste ano. O ano da Fé nos coloca diante de um
questionamento muito profundo de atenção, de alerta, de apelo, como escreveu
Dom Odilo, aos sinais que manifestam as verdades de nossa fé. Estas verdades
presentes na profissão de fé (creio), que todos os dias somos chamados a pronunciar
como oração, une nossa alma a Deus, inicia em nós a vida eterna, orienta a
nossa vida e se vencem as tentações. Eis as armas de combate do cristão, a
oração, como diz o CIC nº 2725. Unamos os nossos corações na oração para que
cada um de nós batizados possamos cumprir nossa missão com a alegria que vem do
alto.
Vida
paroquial
Iniciamos
o ano de 2013 com muitas atividades de evangelização: na primeira convivência
de Inicio de Curso com quatro comunidades, participaram cento e sessenta irmãos
e assim se seguiram todos os finais de semana da Quaresma com cada uma das
dezoito comunidades Neocatecumenais.
Na
pré-catequese 40 crianças de 4 a 6 anos de idade, na catequese de preparação
para a Eucaristia 246 crianças de 7 a 9 anos de idade, na Crisma 232 crianças,
adolescentes e jovens de 9 a 15 anos de idade.
Diante
deste cenário de vida na Paróquia, com tantas pessoas
envolvidas nos trabalhos de
evangelização, só podemos dizer ao Senhor, Bendito seja Deus. Mas não poderia
deixar de escrever que ainda tem lugar para você exercer sua missão de
batizado, pois precisamos de pessoas que estejam dispostas a se deixarem formar
para ser catequista, as turmas ficaram com muitas crianças e adolescentes.
As
condições necessárias para ser catequista são: ser batizado e confirmado;
Vir
à missa todos os Domingos, ou seja, já tenha o hábito, pois sem este alimento do
amor, da amizade concreta entre uns e outros e com o Senhor é impossível
superar a crise de Fé como disse o Papa Bento XVI na Alemanha no dia 24.09.11.
É importante a ligação com a seiva vital, que é a Eucaristia, porque sem Cristo
nada podeis fazer (Jo 15,5). Até por que, o catequista é o primeiro a amar o
que nos ensina o terceiro mandamento da Lei de Deus e o primeiro da Igreja;
Se
casado, casado sacramentalmente para testemunhar que acredita nesta fonte de
Graças;
Estar
disposto a participar das formações e se deixar formar para ser discípulo de
Cristo. Para isso, teremos a formação própria durante este ano. Deixo também, o
convite para a inscrição a todos os que vivem nestas condições ditas acima.
Se sentem o chamado a ser catequista e
não vivem nas devidas condições, venha falar conosco, podemos ajudá-lo de alguma
forma.
Sem
mais para o momento, Deus abençoe a todos e tenham um santo final de Quaresma e
Páscoa.
Pe
José Antonio Tejada
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