quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

PALAVRA DO PÁROCO - MARÇO 2013



Quaresma, Quarenta dias dedicados à oração, à fraternidade e ao jejum! 

Quantas Graças, quanta alegria!

A todos vós chegue a voz jubilosa da Igreja, com as palavras que um antigo hino coloca nos lábios de Maria Madalena, a primeira que encontrou Jesus ressuscitado na manhã de Páscoa. Ela correu ao encontro dos outros discípulos e, emocionada, anunciou-lhes: «Vi o Senhor!» (Jo 20, 18). Hoje também nós, depois de termos atravessado o deserto da Quaresma e os dias dolorosos da Paixão, damos largas ao brado de vitória: «Ressuscitou! Ressuscitou verdadeiramente! Aleluia!»

Eis que chegou o grande Dia esperado das nações, encontraram o sepulcro vazio. Depois Jesus manifesta-Se a Madalena, às outras mulheres e aos discípulos. A fé renasce mais viva e mais forte do que nunca, e já invencível porque fundada sobre uma experiência decisiva: «Morte e vida combateram, mas o Príncipe da vida reina vivo após a morte». Os sinais da ressurreição atestam a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, da misericórdia sobre a vingança: «Vi o túmulo de Cristo, redivivo e glorioso; vi os Anjos que o atestam, e a mortalha com as vestes». É um encontro que muda a vida: o encontro com O Homem, que nos faz sentir toda a bondade e a verdade de Deus, que nos liberta do mal, radicalmente, cura-nos completamente e restitui-nos a dignidade eterna, porque é o próprio Deus que Se aproximou até ao ponto de entrar na nossa humanidade.



Na 2ª Carta Pastoral de Dom Odilo, ele nos faz um apelo para que todos os batizados revivam a fé como Dom gratuito de Deus e desfrutem das abundantes oportunidades para alimentar e pedir a Deus que aumente nossa fé. Assim escreveu o Cardeal Dom Odilo, que “Alguns livros básicos deveriam estar presentes em todas as casas e acompanhar a vida das famílias e pessoas no caminho de sua fé católica: a Bíblia; o Catecismo da Igreja Católica; o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (em forma de perguntas e respostas); Sou Católico, vivo a minha fé (da CNBB); o Youcat (Catecismo Jovem). Cada família também deveria ter algum manual ou livro de orações, para as orações diárias e as principais devoções católicas, que ajudam a cultivar e preservar a fé católica e a transmiti-la às novas gerações”.



E ainda: “Quero, pois, fazer um apelo, que pode soar como um desafio: cada católico praticante, durante o ano, traga para a prática da fé mais um irmão católico não praticante. Com todo o respeito pela liberdade de consciência do próximo, mas também com todo o zelo de quem quer lhe fazer um imenso bem, fale de sua fé, de nossa fé, das coisas bonitas da fé da Igreja... Talvez, ninguém lhe tenha falado ainda! Sobretudo, procure dar-lhe o testemunho de uma vida correta e feliz. Quem conseguir ajudar um irmão a se aproximar mais da fé e da prática da religião, pode estar certo de uma bendita recompensa de Deus!”



Diante de tantos acontecimentos e preocupações de nossos pastores, não será possível resistir a tantos sinais que manifestam o amor de Deus por nós. Com o olhar atento às coisas do alto, convido a todos a se unirem com a Igreja que apresenta tantas riquezas neste ano. O ano da Fé nos coloca diante de um questionamento muito profundo de atenção, de alerta, de apelo, como escreveu Dom Odilo, aos sinais que manifestam as verdades de nossa fé. Estas verdades presentes na profissão de fé (creio), que todos os dias somos chamados a pronunciar como oração, une nossa alma a Deus, inicia em nós a vida eterna, orienta a nossa vida e se vencem as tentações. Eis as armas de combate do cristão, a oração, como diz o CIC nº 2725. Unamos os nossos corações na oração para que cada um de nós batizados possamos cumprir nossa missão com a alegria que vem do alto.

Vida paroquial

Iniciamos o ano de 2013 com muitas atividades de evangelização: na primeira convivência de Inicio de Curso com quatro comunidades, participaram cento e sessenta irmãos e assim se seguiram todos os finais de semana da Quaresma com cada uma das dezoito comunidades Neocatecumenais.

Na pré-catequese 40 crianças de 4 a 6 anos de idade, na catequese de preparação para a Eucaristia 246 crianças de 7 a 9 anos de idade, na Crisma 232 crianças, adolescentes e jovens de 9 a 15 anos de idade.

Diante deste cenário de vida na Paróquia, com tantas pessoas envolvidas nos  trabalhos de evangelização, só podemos dizer ao Senhor, Bendito seja Deus. Mas não poderia deixar de escrever que ainda tem lugar para você exercer sua missão de batizado, pois precisamos de pessoas que estejam dispostas a se deixarem formar para ser catequista, as turmas ficaram com muitas crianças e adolescentes.

As condições necessárias para ser catequista são: ser batizado e confirmado;

Vir à missa todos os Domingos, ou seja, já tenha o hábito, pois sem este alimento do amor, da amizade concreta entre uns e outros e com o Senhor é impossível superar a crise de Fé como disse o Papa Bento XVI na Alemanha no dia 24.09.11. É importante a ligação com a seiva vital, que é a Eucaristia, porque sem Cristo nada podeis fazer (Jo 15,5). Até por que, o catequista é o primeiro a amar o que nos ensina o terceiro mandamento da Lei de Deus e o primeiro da Igreja;

Se casado, casado sacramentalmente para testemunhar que acredita nesta fonte de Graças;

Estar disposto a participar das formações e se deixar formar para ser discípulo de Cristo. Para isso, teremos a formação própria durante este ano. Deixo também, o convite para a inscrição a todos os que vivem nestas condições ditas acima. Se  sentem o chamado a ser catequista e não vivem nas devidas condições, venha falar conosco, podemos ajudá-lo de alguma forma.

Sem mais para o momento, Deus abençoe a todos e tenham um santo final de Quaresma e Páscoa.

Pe José Antonio Tejada


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