sábado, 8 de junho de 2013

Evangelho de Domingo - 09 de Junho 2013 - 10º Domingo Tempo Comum - Ano C

Evangelho segundo S. Lucas 7,11-17.

Naquele tempo, dirigia-Se Jesus para uma cidade chamada Naim, indo com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. 

Quando estavam perto da porta da cidade, viram que levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva; e, a acompanhá-la, vinha muita gente da cidade.

Vendo-a, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: Não chores. Aproximando-se, tocou no caixão, e os que o transportavam pararam. Disse então: Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te! O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o à sua mãe. O temor apoderou-se de todos, e davam glória a Deus, dizendo: Surgiu entre nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo!E a fama deste milagre espalhou-se pela Judeia e por toda a região. 
Comentário do dia: 
Concílio Vaticano II
Constituição da Igreja no mundo deste tempo «Gaudium et spes», § 22 
O Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: 'Não chores'
Imagem de Deus invisível (Col 1,15), Ele é o homem perfeito, que restitui aos filhos de Adão a semelhança divina, deformada desde o primeiro pecado. Já que, nele, a natureza humana foi assumida, e não destruída, por isso mesmo também em nós foi ela elevada a sublime dignidade. Porque, pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-Se de certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado (Hb 4, 15). 

Cordeiro inocente, mereceu-nos a vida com a livre efusão do seu sangue; nele nos reconciliou Deus consigo e uns com os outros e nos arrancou da escravidão do demônio e do pecado. De maneira que cada um de nós pode dizer com o Apóstolo: o Filho de Deus amou-me e entregou-se por mim (Gal 2,20). Sofrendo por nós, não só nos deu exemplo, para que sigamos os seus passos, mas também abriu um novo caminho (Hb 10, 20)), em que a vida e a morte são santificadas e recebem um novo sentido. O cristão, tornado conforme à imagem do Filho que é o primogênito entre a multidão dos irmãos, recebe as primícias do Espírito (Rm 8,29.23). [...] Por meio deste Espírito, penhor da herança (Ef 1,14), o homem todo é renovado interiormente, até à redenção do corpo: Se o Espírito d'Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos dará também a vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita (Rm 8,23.11). [...] Tal é, e tão grande, o mistério do homem, que a revelação cristã manifesta aos que crêem. E assim, por Cristo e em Cristo, esclarece-se o enigma da dor e da morte, o qual, fora do seu Evangelho, nos esmaga. Cristo ressuscitou, destruindo a morte com a própria morte, e deu-nos a vida, para que, tornados filhos no Filho, exclamemos no Espírito: Abba, Pai (Rm 8,15).


Fonte: EAQ – Evangelho Quotidiano

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